Quem somos
O Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli foi fundado em 1993, em Contagem, com a missão de oferecer, de forma acolhedora, educação de qualidade, aliada à formação moral dos seus alunos. Fruto do ideal de voluntários da Fraternidade Espírita Irmão Glacus, a escola foi construída sobre valores de solidariedade e compromisso social, transformando-se em um espaço onde o aprendizado caminha junto com o cuidado integral ao estudante e sua família. Ao longo da sua história, o colégio consolidou-se como referência em ensino, tendo formado centenas de alunos e contribuído para a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Com projetos inovadores, práticas inclusivas, atividades culturais e acompanhamento pedagógico e psicológico, buscamos o desenvolvimento de cidadãos conscientes, críticos e fraternos. Nossa essência está no acolhimento, na transformação e na certeza de que a educação é o caminho para um futuro melhor.
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História do Romanelli
Os primeiros passos
O Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli abriu suas portas em 2 de fevereiro de 1993. Sua história, porém, começou em 1987, quando a Organização Cristã de Amparo Social doou à Fraternidade Espírita Irmão Glacus (Feig) o terreno onde a escola seria construída.
A infraestrutura, o mobiliário e toda a documentação necessária foram organizados por voluntários que acreditavam na força da educação como instrumento de mudança social.
O colégio nasceu oferecendo ensino gratuito em uma região de muitas carências, e a procura foi tão grande que alguns pais chegaram a passar a noite em filas para garantir uma vaga.Em seu primeiro ano de funcionamento, foram matriculados 85 alunos da 5ª série e 78 do 1º ano do Ensino Médio, recebidos por 10 professores e 6 funcionários.
A cada ano, novas turmas foram sendo criadas, consolidando o crescimento da instituição.
Primeiras conquistas
Os cursos técnicos em Administração e Contabilidade se iniciaram em 1994, realizando sua primeira formatura em 1995. Neste ano, setenta jovens concluíram os cursos técnicos em Administração e Contabilidade, ingressando no mercado de trabalho.
Além das aulas, os alunos contavam com um Programa de Estágio Supervisionado, que os encaminhava para empresas e instituições (como o Sebrae, o Senac, a CDL, o CIEE e o Instituto Euvaldo Lodi) por meio de parcerias.
Os estudantes, que tinham aulas pela manhã e recebiam alimentação no colégio, seguiam para o trabalho à tarde, unindo aprendizado prático à melhoria da renda familiar.
Desafios e mudanças
Na segunda metade dos anos 90, o cenário econômico nacional trouxe dificuldades. Entre 1996 e 1998, as turmas do Ensino Fundamental foram suspensas, e o Ensino Médio passou por ajustes. Foi nesse período que, para garantir a sustentabilidade, o colégio deixou de ser 100% gratuito e passou a adotar mensalidades proporcionais ao perfil socioeconômico das famílias, além das bolsas de estudo parciais e integrais.
Outro marco importante para o colégio foi a sanção da Lei nº 2.863, de 29 de maio de 1996, que deu nome à avenida onde a instituição está localizada: “Professor Rubens Costa Romanelli”, no bairro Kennedy, em Contagem.
Em 1999, as turmas de 5ª a 8ª séries foram retomadas, reafirmando o compromisso com a continuidade do ensino.
Dez anos de história
Nos anos 2000, tarefeiros da Feig mobilizaram esforços em busca de sócios-mantenedores, conseguindo, em poucos meses, o apoio de 108 pessoas para custear parte dos 330 alunos. A comemoração dos 10 anos do colégio, em 2003, destacou suas conquistas pedagógicas e sociais. Com as mudanças no mercado de trabalho e a Resolução nº 04/99 do Conselho Nacional de Educação, os cursos técnicos foram descontinuados em 2004, dando lugar a novas propostas pedagógicas.
Ampliação e novas práticas
Também em 2003, o colégio ganhou sua quadra poliesportiva, e foram feitas melhorias nos laboratórios e no material didático. Projetos como Olimpíadas, Feira de Cultura, Festival de Tortas e excursões históricas passaram a integrar a rotina escolar, ampliando a formação dos alunos.
Nesse mesmo ano, nasceu o Projeto Aprimorar, que estruturou a visão de futuro e a missão da Fundação Espírita Irmão Glacus:
“Promover a transformação moral de crianças, adolescentes e suas famílias, moradoras no entorno da Fundação, em situação de risco social, com vistas ao desenvolvimento integral do ser humano”.
Em outubro de 2006, o colégio obteve autorização para a extensão dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). No mesmo ano, houve a mudança de denominação de Colégio Professor Rubens Costa Romanelli para Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli, autorizada pela Secretaria de Estado da Educação.Em 2007, um passo decisivo: a implantação da 1ª série do Ensino Fundamental, permitindo que as crianças do Centro de Educação Infantil Irmão José Grosso (CEI) seguissem seus estudos no Romanelli até o fim do Ensino Médio.
Acolhimento como marca
Um dos grandes diferenciais do colégio sempre foi o acolhimento: todos os alunos e familiares são tratados pelo nome e acompanhados de perto. Voluntários das áreas de Psicologia, Pedagogia e Saúde dão suporte a situações diversas, desde encaminhamentos médicos até apoio emocional.
Além da educação formal, o colégio oferece alimentação balanceada, atendimento psicológico e projetos de formação cidadã, como “Jogos da Paz”, “Festival de Artes”, “Consciência Negra”, “Excursões Culturais” e o “Momento Cívico”.
Inclusão e futuro
Em 2017, a escola inaugurou a Sala de Recursos Multifuncionais, dentro do projeto “Todos aprendem”. Com programas personalizados, provas adaptadas e acompanhamento semanal, o espaço garante que cada estudante possa aprender no seu tempo e de acordo com suas necessidades.
Essa iniciativa reafirma o esforço contínuo do Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli em ser uma comunidade escolar inclusiva, transformadora e humana, que une educação de qualidade e acolhimento para preparar cidadãos conscientes e fraternos.
Romanelli em números
No período em que o colégio focava suas atividades no ensino técnico, foram formados, até 1996, 51 alunos em Contabilidade e outros 466 em Administração, até 2003.
Até 2024, 729 estudantes concluíram o Ensino Médio, totalizando 1.246 alunos formados.
“É pela educação, mais do que pela instrução, que se transformará a Humanidade.”
Allan Kardec, Obras Póstumas.